sábado, 12 de fevereiro de 2011

Primeiro Pronunciamento à Nação da Presidenta Dilma - 10/02/2011




Pronunciamento à nação da Presidenta da República, Dilma Rousseff, em cadeia nacional de rádio e TV
Brasília-DF, 10 de fevereiro de 2011


            Queridas brasileiras e queridos brasileiros,
            Nossos jovens estão de volta às aulas. A abertura do ano escolar é sempre uma festa de alegria, de fé e de esperança. É com esse sentimento que saúdo os estudantes, seus pais e, muito especialmente, todos os professores brasileiros.
            Estou aqui para reafirmar o meu compromisso com a melhoria da educação e convocar todos os brasileiros e brasileiras para lutarmos juntos por uma educação de qualidade. Vivemos um momento especial de nossa história. O Brasil se eleva, com vigor, a um novo patamar de nação. Temos, portanto, as condições e uma imensa necessidade de darmos um grande salto na qualidade do nosso ensino. Um desafio que só será vencido se governo e sociedade se unirem de fato nesta luta, com toda a força, coragem e convicção.
            Nenhuma área pode unir melhor a sociedade que a Educação. Nenhuma ferramenta é mais decisiva do que ela para superarmos a pobreza e a miséria. Nenhum espaço pode realizar melhor o presente e projetar com mais esperança o futuro do que uma sala de aula bem equipada, onde professores possam ensinar bem, e alunos possam aprender cada vez melhor. É neste caminho que temos que seguir avançando com passos largos.
            É hora de investir ainda mais na formação e remuneração de professores, de ampliar o número de creches e pré-escolas em todo o país, de criar condições de estudo e permanência na escola, para superar a evasão e a repetência. E, muito especialmente, acabar com essa trágica ilusão de ver aluno passar de ano sem aprender quase nada.
            É hora de fazer mais escolas técnicas, de ampliar os cursos profissionalizantes, de melhorar o ensino médio, as universidades e aprimorar os centros científicos e tecnológicos de nível superior. É hora de acelerar a inclusão digital, pois a juventude brasileira precisa incorporar, ainda mais rapidamente, os novos modos de pensar, informar e produzir que hoje se espalham por todo o Planeta. Em suma, esta é a grande hora da Educação brasileira. Isso só será possível se cada pai, cada aluno, cada professor, cada prefeito, cada governador, cada empresário, cada trabalhador tomar para si a tarefa de acompanhar, discutir, cobrar, propor e construir novos caminhos para a nossa Educação. Como Presidenta, como mãe e avó, darei tudo de mim para liderar esse grande movimento.
            Queridas brasileiras e queridos brasileiros,
            Pouco mais de um mês depois de assumir a Presidência, tenho algumas coisas a anunciar na Educação. Vamos lançar, ainda neste trimestre, o Programa Nacional de Acesso à Escola Técnica, o Pronatec, que, entre outras vantagens, levará ao ensino técnico a bem-sucedida experiência do ProUni.
            Estamos também acelerando a implantação do Plano Nacional de Banda Larga, não só para que todas as escolas públicas tenham acesso à internet como, também, para que, no médio e longo prazos, a população pobre possa ter internet em sua casa ou no seu pequeno negócio a preço compatível com sua renda.
            Informo, também, que o governo está tomando medidas para corrigir e evitar falhas no Enem e no Sisu, pois é fundamental aperfeiçoar e aumentar a credibilidade destes instrumentos, que são muito importantes na avaliação do aluno e da escola e, portanto, na melhoria da qualidade do ensino.
            Para concluir, reafirmo que a luta mais obstinada do meu governo será o combate à miséria. Isso significa fortalecer a economia, ampliar o emprego e aperfeiçoar as políticas sociais. Isso significa, em especial, melhorar a qualidade do ensino, pois ninguém sai da pobreza se não tiver acesso a uma educação gratuita, contínua e de qualidade. Nenhum país, igualmente, poderá se desenvolver sem educar bem os seus jovens e capacitá-los plenamente para o emprego e para as novas necessidades criadas pela sociedade do conhecimento.
            País rico é país sem pobreza. Este será o lema de arrancada do meu governo. Ele está aí para alertar permanentemente a nós, do governo, e a todos os setores da sociedade, que só realizaremos o destino de grandeza do Brasil quando acabarmos com a miséria.
            Sem dúvida, essa é uma tarefa para toda uma geração. Mas nós temos determinação para realizar a parte importante que falta, para que a única fome neste país seja a fome do saber, a fome de grandeza, a fome de solidariedade e de igualdade. E para que todos os brasileiros possam fazer da educação a grande ferramenta de construção do seu sonho.
            Muito obrigada e boa noite.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

A foto oficial da presidenta Dilma Rousseff


A Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República apresentou hoje a foto oficial da presidenta Dilma Rousseff. O material foi produzido no dia 9 de janeiro pelo fotógrafo oficial da Presidência da República, Roberto Stuckert Filho.

A sessão de fotos durou uma hora e meia e ocorreu no Palácio da Alvorada. A própria presidenta Dilma Rousseff fez a escolha final da foto que será afixada em prédios e salas da administração federal.

Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

O Hino do Partido Trabalhadores

Após o vídeo a letra do Hino.



Este é uma homenagem ao Partido dos Trabalhadores.

Contamos com sua colaboração divulgando-o para todos os filiados e simpatizantes e companheiros da esquerda.
É mais um simbolo do qual poderemos nos honrar, assim como, a Bandeira e o Manifesto.
Colabore. Participe!!
Viva o PT!

Hino do Partido dos Trabalhadores

NASCIDO NA LUTA HONROSA
COM A CORAGEM DO POVO INSURGIU
CONTRA OPRESSÃO BELICOSA
DE ARMAS EM PUNHO TÃO VIL

POR CIDADE, CAMPO E FLORESTA
DO SEIO DO SINDICADO SURGIU
EA SOCIEDADE FEZ FESTA
PARA ENFIM LIBERTAR O BRASIL

NO SION,
DO SONHO À REALIDADE.
A ESPERANÇA GANHOU ASAS PRA VOAR
PELO SOCIALISMO MANIFESTA A VONTADE
DE UM NOVO MUNDO CONQUISTAR

OH! BANDEIRA VERMELHA QUE BAILA

SOBRE CABEÇAS EM MEIO À MULTIDÃO
SANGUE MILITANTE NA BATALHA
DESAFIA O PODER DE ENXADA NA MÃO
LOUVOR AO HOMEM QUE LUTA E TRABALHA
COMPANHEIRO, CONTRA A EXPLORAÇÃO.


PT! PT! PT!
PARTIDO DOS TRABALHADORES!

TUA HISTORIA É A GLORIA DA MAIS RICA LIÇÃO
TORTURA NUNCA MAIS, JAMAIS ESCRAVIDÃO.
PELA HUMANIDADE... CUMPRIRAS TUA MISSÃO.

OH! ESTRELA BRANCA QUE PAIRA

GUIA MOSTRANDO O CAMINHO PARAA NAÇÃO;
CADA PONTA POR UM CANTO ESPRAIA
SOLI DARIO DEVER QUE PÕE FIM A EXCLU SÃO
ALVORADA NO CÉU PELA PAZ SEMPRE RAIA;
CONSTRUINDO A CIVILIZAÇÃO

PT! PT! PT!
PARTIDO DOS TRABALHADORES!

A DEMOCRACIA VIVE NO TEU CORAÇÃO
TENS A LIBERDADE COMO FLORES EM BOTÃO
PORQUE ÉS PRIMAVERA E FLORESCE DO TEU CHÃO


PT! PT! PT!
PARTIDO DOS TRABALHADORES!

PT! PT!
VIVA!

VEJA, QUE MENTIRA!

Relembre alguns casos de manipulação dos fatos feita por Veja

Os textos abaixo se encontram no sítio da NOVA E.

Veja aderiu à imprensa marrom
Alberto Dines

Veja é que não tem o direito de achincalhar seus quase 40 anos de história incorporando com tanto gosto a depravação que Diogo Mainardi espalha em seus escritos.Leia



Falácias da Revista Veja: análise da questão racial brasileira
Ana Paula Maravalho*

“O livro de Ali Kamel já nasce anacrônico e deficiente em seus argumentos. Pode-se ser contra as cotas por vários motivos. Negar a existência do racismo no Brasil, no entanto, beira o revisionismo”, escreve a conselheira gestora do Observatório Negro, Ana Paula Maravalho.Leia


Racistas controlam a revista Veja
Altamiro Borges

Mas as relações alienígenas da revista Veja não são recentes nem se dão apenas com os racistas da África do Sul. Até recentemente, ela sofria forte influência na sua linha editorial das corporações dos EUA. Leia

O jornalismo covarde de Veja e o silêncio profissional
Por Renato Rovai
Vi esse Mainardi, que mentiu na sua coluna,  encostado no fundo do plenário, por horas, falando baixinho e olhando pro chão. Parecia ter medo que alguém lhe fosse cobrar honestidade ou coisa do gênero.
Leia

A "última" da Veja
Dom Cappio merece o nosso respeito
Por Antonio Bicarato
Muito além da polêmica sobre o São Francisco, a revista Veja deveria ter a mesma dignidade de Dom Cappio.

Leia


Antonio Palocci desmoraliza a Veja
Luiz Weis

Leia

Veja deve explicações ao país
Alceu Nader
Leia

Veja financia PSDB
Marco Aurélio Weissheimer
Leia

Veja e PSDB: unha e carne

Leia

O jornalismo manipulador da Veja se volta contra escritores
Ademir Assunção
Leia

Veja e o racismo
Por Antonio Sampaio Dória
Leia

Um novo agosto com outros fortunatos
Por Frédi Vasconcelos
Leia

O silêncio tucano
Marco Aurélio Weissheimer
Leia

Campanha VEJA que mentira

Faça parte da Campanha VEJA que mentira!

Clicando no banner abaixo, você terá acesso a um Dossiê completo sobre as mentiras e omissões da Revista VEJA, um panfleto racista que circula no Brasil.




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segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Para matar a saudade: Discurso do Presidente Lula na cerimônia de entrega prêmio Carta Capital - 18/10/2010

Discurso do presidente Lula na cerimônia de entrega prêmio Carta Capital - parte 1

Abaixo dos vídeos a transcrição integral do discurso.



Discurso do presidente Lula na cerimônia de entrega prêmio Carta Capital - parte 2




Discurso do Presidente Lula - “As Empresas mais admiradas no Brasil"
Discurso do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na cerimônia de premiação “As Empresas mais admiradas do Brasil”, promovida pela revista Carta Capital

São Paulo-SP, 18 de outubro de 2010


Meus queridos companheiros ministros Guido Mantega, da Fazenda; Carlos Gabas, da Previdência Social; Miguel Jorge, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; e Orlando Silva, do Esporte,
Meu querido companheiro Roberto Requião, ex-governador do Paraná e futuro senador da República, e sua digníssima esposa,
Meu querido companheiro Eduardo Suplicy, senador da República,
Deputados federais: meu querido companheiro ex-ministro, ex-presidente da Câmara, Aldo Rebelo; André Vargas, do Paraná; Brizola Neto, do Rio de Janeiro; e Carlos Zarattini, de São Paulo,
Companheiro... Aliás, Brizola Neto, parabéns pelo teu blog,
Quero cumprimentar o companheiro Mino Carta, querido companheiro diretor da redação da revista Carta Capital,
Quero cumprimentar a companheira Manuela Carta,
Quero cumprimentar o companheiro Abilio Diniz,
Quero cumprimentar o companheiro Roberto Setúbal, por meio de quem cumprimento todos os empresários aqui presentes,
Quero cumprimentar os jornalistas aqui presentes,
Cumprimentar os nossos amigos e amigas aqui presentes,


Mino, primeiro, eu quero te dar os parabéns pelo exercício da democracia, coisa que eu não posso exercitá-la tão livremente como você exercitou hoje, da tribuna, porque quem está falando aqui não é o Lula, mas é a instituição Presidência da República, e eu preciso ser mais comedido do que Vossa Excelência no uso da palavra. Mas assinaria ipsis litteris o que você falou. E como faltam apenas 74 dias, 75, 72 – estou perdendo a conta – para que eu deixe a Presidência da República, Mino, eu vou dizer muitas coisas, depois que eu não for mais presidente, sobre liberdade, sobre democracia, e sobre o gostoso exercício de governar este país.

Eu estava ali sentado ao lado do Mino, ouvindo as palavras do Abilio Diniz. O Abilio Diniz, que em 1989 foi uma das figuras expoentes das eleições sem ser candidato, sem definir em quem ia votar, mas o Abilio tinha sido sequestrado em 1989, e ele foi liberado exatamente no dia ou na véspera do processo eleitoral, em 17 de novembro de 1989, momento em que tentavam vestir, no Abilio Diniz, ou convencê-lo de que era preciso colocar uma camisa do PT para dizer que era o PT que o tinha sequestrado. E hoje, depois desse episódio todo, eu tive uma relação de ódio com os sequestradores do Abilio Diniz – dez anos de ódio, Abilio –, e, já no final do governo passado, eu tive o privilégio de interceder junto ao governo passado, que não compensava o governo terminar com a morte dos sequestradores do Abilio Diniz, que estavam entrando num episódio de greve seca, ou seja, uma greve de fome sem beber sequer água, o que os levaria à morte fatal. Eu fui à cadeia conversar com eles e fui ao Palácio do Planalto conversar com o presidente, no dia 31 de dezembro, e fui conversar com o ministro da Justiça que não compensava. Era preciso que a gente pactuasse um jeito de não precisar morrer ninguém.

Hoje, te ouvindo fazer este discurso aqui, Abilio, eu, que estou no final de um mandato de oito anos, curtíssimo – longuíssimo para quem era oposição, mas curtíssimo para mim, que estava no mandato –, eu sou obrigado a dizer que vale a pena a gente acreditar no ser humano, vale a pena a gente acreditar nas pessoas, vale a pena a gente construir as possibilidades que a vida nos oferece. Eu acho que, possivelmente, aquele sequestro tenha servido de lições e de reflexões para você, tenha servido de acúmulo de ódio para mim.

Durante muito tempo eu achei que eu tinha perdido as eleições por conta daquilo. Depois eu passei a agradecer a Deus o fato de eu ter perdido as eleições e ter ficado 12 anos esperando para chegar à Presidência da República. Cheguei mais calejado, mais preparado, mais desaforado, mais ousado e vencedor de muitos dos preconceitos que se jogava contra mim. Eu lembro que nos momentos de crises profundas, em que alguém colocava dúvida sobre a economia brasileira, eis que tocava o telefone do Palácio do Planalto, era o companheiro Abilio Diniz dizendo: “Presidente, não se preocupe com as mentiras que estão sendo publicadas, porque nós estamos vendendo muito e o povo pobre está tendo acesso ao consumo de alimentos, coisa que não tinha antes”. Aquilo para mim, Abilio, era minha referência de que as coisas estavam acontecendo no nosso país.

Quero agradecer, aqui, o discurso do Roberto Setúbal. Não haveria nenhuma razão para eu estar agradecendo ao meu companheiro banqueiro, Roberto Setúbal, e ele, meu companheiro Roberto Setúbal, fazer um discurso de agradecimento e reconhecimento das coisas que o nosso governo fez. Eu acho que isso é um pouco da prática republicana deste país, de a gente aprender a superar as nossas divergências, estabelecendo uma relação democrática na diversidade, aprender a conviver com as divergências e aprender a construir um país que todos nós queremos que seja construído.

Eu, Mino, tinha um discurso bem feito, elaborado, de 38 páginas, mas eu tenho um problema com o avião, que se eu falar muito, eu não vou sair de Congonhas, tenho que ir até Cumbica para pegar, porque embora eu seja presidente, eu sou respeitador das regras, e eu não quero levantar voo depois das 11 horas, para não aparecer ninguém dizendo que eu estou desrespeitando uma regra que vale para todo mundo.

Mas, eu queria dizer para vocês que eu espero ser convidado depois que eu não for presidente da República, não sei a que título, porque ex-presidente da República é como vaso chinês. Quando você é presidente, você ganha um vaso chinês, você coloca na sua sala, ele ocupa um espaço imenso. Quando você deixa a Presidência, aquele vaso não vale para nada, e onde você vai colocar aquele vaso? No teu apartamento não tem lugar para colocar. E um ex-presidente é mais ou menos como um vaso chinês: não tem utilidade nenhuma. Causa um incômodo porque todo mundo quer saber o que vai fazer um ex-presidente, do que vai viver um ex-presidente, onde vai trabalhar um ex-presidente, de quantos conselhos ele vai participar, quantas palestras ele vai dar. Mas, realmente, não vale nada um ex-presidente. Ele valeria muito se ele ficasse quieto e deixasse o futuro presidente governar o país com tranquilidade, sem dar palpite.

Mas eu, ao terminar este mandato, Mino, e companheiros empresários, companheiros jornalistas e companheiros convidados, eu termino com a consciência tranquila, atendendo a alguns apelos da sociedade brasileira. Eu não sei, Mino, se você sabe – se você não sabe, vai ficar sabendo, para fazer uma matéria para o futuro –, você, que fez a primeira capa da IstoÉ comigo em 1978, portanto, há 20... ou melhor, 30 e poucos anos atrás – hein? Trinta e poucos anos atrás –, eu quero que você saiba que ao entregar a Presidência da República no dia 1º de janeiro, nós estaremos entregando a Presidência da República com a maior quantidade de universidades federais realizadas por um presidente da República, em toda a história republicana. Não apenas universidades federais, mas extensões universitárias, que serão 126 extensões universitárias por todo o território nacional.

Você receberá... o novo presidente receberá este país com o maior investimento em ciência e tecnologia já feito na história deste país, com R$ 41 bilhões investidos até o dia 31 de dezembro, fazendo com que o Brasil ultrapasse a Rússia e a Holanda na publicação de artigos científicos nas revistas especializadas, no mundo inteiro. Você irá... a pessoa... quem assumir a Presidência irá receber um país em que nós teremos feito, em oito anos, uma vez e meia o que foi feito num século, de escolas técnicas neste país, ou seja, são 214 escolas técnicas em oito anos, contra 140 em cem anos neste país.

Este país mudou, este país mudou porque nós acreditamos neste país. Este país mudou porque nós tiramos 28 milhões de pessoas da pobreza e elevamos 36 milhões de brasileiros para a classe média brasileira, transformando a população de classe média em mais de 50% da população brasileira, para comprar mais aço do Gerdau, para comprar mais leite da Nestlé, para comprar mais produtos da Natura, para abrir mais contas no Itaú, para comprar mais no Extra, para comprar mais no Pão de Açúcar, ou seja, para comprar mais as coisas que vocês produzem, fabricam e oferecem ao consumidor brasileiro.

Este país mudou porque a indústria naval brasileira, companheiro José Sergio Gabrielli, que na década de 70 era a indústria naval, a segunda do mundo, e que desapareceu nos anos 90, ressurge em 2010 com 50 mil trabalhadores, com milhões de dólares investidos pela Petrobras, com a construção de plataformas, de sondas, de navios, de grandes petroleiros e estaleiros construídos neste país.

Este país deu um salto de qualidade porque a construção civil brasileira se recuperou, meu querido Miguel Jorge. Desde o governo Geisel, que endividou este país para que a gente tivesse investimento em infraestrutura, que este país não investia em infraestrutura, Guido Mantega. Este país passou 25 anos pagando dívida para poder sobreviver. Graças a Deus, eu vou terminar o mandato, Mino Carta, podendo dizer a vocês que nós – que cinco anos atrás, na Índia, eu imaginava que um dia o Brasil iria ter US$ 100 bilhões de reservas –, nós vamos terminar o mandato, Guido Mantega, se você me ajudar, com US$ 300 bilhões de reservas, para ninguém ter medo de vender para o Brasil ou de comercializar com o Brasil, porque nós teremos dinheiro para pagar as nossas dívidas e não devemos ao FMI. Pelo contrário, eles nos devem, e em vez de eles virem aqui fiscalizar o Brasil, Guido, é você que, de vez em quando, precisa ir fiscalizar o FMI para saber se eles estão fazendo as coisas corretas.

Eu estou vendo, companheiro Mino Carta, a greve na França agora, estou vendo a crise na Espanha, a crise em Portugal, a crise nos Estados Unidos, a crise na Alemanha. Como é que pode um país como a Grécia causar a crise que causou na Europa? Qual é a justificativa econômica, política de um país do tamanho da Grécia levar a Europa a uma crise profunda e sem precedentes, senão a explicação da incompetência política, da falta de liderança, da [falta de] tomada de posição na hora certa, [da falta] de fazer as coisas que têm que ser feitas? E isso, Mino, a gente não aprende na universidade. É a lei da sobrevivência, é a lei da provação todos os dias.

Eu digo sempre: eu governei oito anos, Mino, tendo que provar, a cada dia, a minha existência. A elite brasileira não tem que provar nada. Eles erram, afundam o Brasil e não têm que provar nada. Terminam o mandato, passam três, quatro anos na Europa, vão fazer pós-graduação em Harvard, na Sorbonne, voltam e continuam do mesmo jeito. Eu é que tenho que provar a cada dia que este país tinha que dar certo. Então, vamos entregar este país, Mino, numa condição em que nunca antes na história do país um presidente entregou para o outro nas condições em que vamos entregar: um país em ascensão e não um país em descenso; um país com a classe trabalhadora ganhando mais, com os aposentados ganhando mais, sem tentar fazer na campanha um leilão de benefícios, como eu tenho visto. Ah, como é fácil prometer em eleição! E eu não vejo, não vejo as críticas necessárias à irresponsabilidade. Quando eu queria dar 2% de aumento para os aposentados, eu estava “quebrando a Previdência”. Eu vejo na televisão alguém dizer: “Eu vou dar “tanto” por cento e eu sei como é que faz, e tem dinheiro”. E ninguém fala nada, como se valesse a mentira sobre a verdade, como se valesse a mesquinhez sobre a seriedade que nós temos que ter para transformar este país na quinta, na quarta, na terceira economia do mundo. Nós temos condições, nós temos possibilidades, e nós provamos que é possível.

Eu duvido que tenha um empresário neste país que diga que ganhou menos dinheiro no meu governo do que no governo dos outros, que pareciam ser amigos dos empresários. Eu duvido que tenha trabalhadores que ganharam... – e eu fui sindicalista durante 20 anos – eu duvido que tenha, no movimento sindical, momento da história em que eles ganharam o que estão ganhando hoje. No fundo, no fundo, a junção entre eu e o Zé Alencar, em mil... ou melhor, em 2002, foi aquilo que todo mundo sonhava fazer, que era estabelecer uma harmonia entre capital e trabalho, para poder fazer este país crescer. Quais foram as greves que nós tivemos no nosso mandato, Mino? Quem foi que queimou carros neste país? Quem foi que queimou casa, quem foi que tocou fogo...? Nada! Este país viveu harmonicamente durante oito anos como jamais ele viveu, numa demonstração de que é possível, na medida em que a gente confie no outro, na medida em que a gente trabalhe em harmonia, na medida em que a gente pense no futuro do país.

É assim, meu querido Abilio Diniz, que eu vou entregar este país: os pobres comendo mais, os pobres entrando no shopping, abrindo conta no Itaú, no Banco do Brasil, na Caixa Econômica, no Bradesco. Os pobres já não são mais tratados como marginais. Eles já podem entrar de sandálias Havaianas num banco e não são tratados como se fossem párias da sociedade. Os catadores de papel de São Paulo têm conta em banco, e tem 220 milhões de empréstimo do BNDES para os companheiros que catam papel.

Eu lembro, Mino, e vou terminar dizendo isso, que um dia eu perguntei ao companheiro Guido Mantega: se nós éramos um país de economia capitalista, por que a gente não adotava uma política capitalista para este país? E perguntei ao Guido Mantega quanto crédito a gente disponibilizado neste país. Meu caro Gerdau, em março de 2003, este país de economia capitalista tinha apenas R$ 380 bilhões de crédito disponibilizado para 190 milhões de habitantes. Eu, na minha consciência socialista, dizia: que desgraça de país de economia capitalista é este, que o povo não tem capital, que não tem crédito e que os bancos não emprestam dinheiro para o povo? Pois bem, nós vamos entregar este país, a quem vier depois de mim, com crédito de US$ 1 trilhão e 600 bilhões. Nós... somente o Banco do Brasil hoje... somente o Banco do Brasil – eu não sei o Itaú, porque você não me contou, Roberto –, mas somente o Banco do Brasil hoje tem todo o crédito que o Brasil inteiro tinha em 2003. Somente a Caixa Econômica Federal, Guido, tem 175 bilhões. Somente o Banco do Brasil tem 360 bilhões. Somente o BNDES, que emprestava, no máximo, 30 ou 40 bilhões, tem hoje mais de 150 bilhões emprestados, e nós achamos que é pouco.

O Guido sabe que na crise econômica a gente discutiu: este país não sairá da crise, Guido, se não tiver crédito. Trate de liberar compulsório, trate de comprar carteira de banco pequeno, trate de comprar carteira para liberar os bancos menores, trate de fazer com que a gente abra isenção de IPI, de imposto para os produtos de consumo popular. E foi exatamente, Mino, foi exatamente essa política anticíclica que o Guido colocou em prática, junto com o Miguel Jorge, que fez com que este país se sobressaísse melhor do que o império Estados Unidos ou do que a Europa. Eles que sabiam tudo, eles que davam palpite em tudo, eles que sabiam a solução de todos os problemas da Humanidade quando a crise era na América Central, mas quando a crise molhou eles, eles não souberam como resolver o problema.

Então, companheiros e companheiras, primeiro, meus parabéns pelas empresas que receberam os prêmios. Aliás, tem algumas empresas, Mino, que você tem que rever porque tem algumas que ganham o prêmio todos os anos, todos os anos. Nós precisamos mudar aí, tentar... não incluir, não inscrever mais essas empresas nas pesquisas, porque está demais. Tem uma tal de Natura, uma tal de Nestlé, uma tal de Vale do Rio Doce, uma tal de Petrobras, uma tal de Gerdau que todos os anos elas ganham em primeiro lugar, segundo lugar, primeiro lugar, segundo lugar! Se fosse um concurso de Miss Brasil, onde é que a gente ficaria?

Bem, primeiro, dar os parabéns a vocês porque o prêmio que vocês ganharam e os elogios são merecidos. Realmente, eu acho que nós precisamos aprender a gostar das coisas deste país, a valorizar a empresa nacional, a valorizar o trabalhador brasileiro, e eu acho que vocês são a síntese melhor do que a gente tem neste país.

Em segundo lugar, Mino, parabenizar a Carta Capital, e dizer para você da minha solidariedade, porque ontem, ontem uma revista da CUT foi proibida de circular neste país porque trazia a fotografia da candidata Dilma na capa. Eles, que falam em democracia; eles, que falam em liberdade de expressão e liberdade de imprensa. Eu, por coincidência... não vou dizer qual é a revista, mas eu vi uma revista esta semana, com uma fotografia na capa, que é um acinte à democracia. Vocês riram? Eu nem falei para vocês qual é a revista! No fundo, no fundo, todo mundo sabe da hipocrisia que reina neste país. Todo mundo sabe, mas, muitas vezes, nós fingimos que não é conosco, e só vamos sentir a dor quando for a gente que estiver na capa da revista, porque neste país ninguém tem que provar nada, é só acusar. Acuse, acuse! Depois você não tem que provar a inocência de ninguém. É o acusado, mesmo que inocente, que tem que provar a sua inocência, e quando é provada a sua inocência não sai uma nota no pé de um jornal deste país.

Eu sei, Mino, o que você sentiu, eu sei. Eu sei o que você sentiu quando fez o jornal República, quando fez a revista Veja, quando fez a revista IstoÉ, quando fez o Jornal da Tarde, eu sei, porque neste país, ser sério é um afronta àqueles que governaram este país a vida inteira e nunca agiram com seriedade.

Eu quero dizer para vocês que eu vou terminar o meu mandato com o orgulho de nunca ter precisado almoçar num jornal, numa revista ou numa televisão, nunca. E não faço isso por orgulho, faço isso por independência de não precisar jantar nem almoçar com ninguém, de pedir favor a quem quer que seja para me colocar na última, na primeira ou na página do meio. Eu, a única coisa que eu quero é que digam a verdade e somente a verdade, contra ou a favor, mas digam apenas a verdade. E enquanto a classe política, Eduardo, não perder o medo da imprensa, a gente não vai ter liberdade de imprensa neste país, esteja certo disso. A covardia, a covardia, a covardia é muito grande neste país. Eu acho que nós estamos construindo uma outra nação, e eu estou dizendo isso no final do meu mandato. Daqui a 74 dias eu não tenho mais imunidade, eu não tenho mais nada, eu vou ser um cidadão livre para poder falar o que eu quiser, quando eu quiser e como eu quiser. E se você quiser, Mino, ainda de sobra, escreverei um artigozinho na Carta Capital, para fazer as coisas que eu acho que tem que fazer.

Parabéns, Mino. Parabéns a todos vocês, e que Deus ajude este país a continuar crescendo e se fortalecendo.

Um abraço.
Luiz Inácio Lula da Silva

domingo, 9 de janeiro de 2011

Selo em homenagem ao Presidente Lula

Do blogue dos Correios On Line.


Selo em homenagem ao Presidente Lula
Por Correios Online | 29/12/2010 | Categorias: Correios Online, Loja virtual, Selos 2011


No dia 1º de janeiro de 2011 entrará em circulação a Emissão Especial “Homenagem ao Presidente Lula”. O selo terá valor facial de R$ 2,00 e será vendido também na loja virtual dos Correios – Correios Online.

Vale lembrar, em tempos de acusações de uso indevido da máquina estatal, existe permissivo para "emissão de um selo em homenagem a uma pessoa viva. A Portaria nº 500, que regulamenta as nossas emissões postais, determina que os selos só podem homenagear pessoas já falecidas, exceto ganhadores de Prêmio Nobel, medalhistas de ouro olímpicos e os nossos presidentes da república, após o término do mandato.

Tanto que tivemos emissões anteriores, após findos os mandatos, homenageando os presidentes Sarney, Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso, só para ficar no exemplo dos três anteriores ao Lula." (http://www.filatelia77.com.br/informativo/).

Organizando as ideias: Ken Robinson, as massas brasileiras e o neurocientista

Reproduzo texto publicado no Blogue do Jornalista Luiz Carlos Azenha, Vi o Mundo, em 09/01/2010.



O Oliveira indicou o vídeo acima, uma palestra animada do pensador britânico Ken Robinson.

O Professor indicou o vídeo com legendas em português (é preciso acionar o CC).

A Heloisa Villela tirou o texto em inglês e traduziu para o português (assim você pode ler, se não tiver como assistir):

“Todos os países do mundo, no momento, estão promovendo reformas na educação. Existe dois motivos para isso: um é econômico. As pessoas estão tentando descobrir como devemos educar nossas crianças para que ocupem um lugar na economia do século XXI. Como fazer isso? Apesar de não conseguirmos prever como a economia vai se comportar no fim da semana que vem, como os distúrbios recentes demostraram…

A segunda é cultural. Todos os países do mundo estão tentando descobrir como podemos educar as crianças de forma que tenham uma identidade cultural e possamos passar os genes sociais das nossas comunidades ao mesmo tempo em quesão parte do processo de globalização. Como equacionamos isso?

O problema é que estão tentando atingir o futuro fazendo as mesmas coisas que faziam no passado e, no processo, alienando milhões de crianças que não vêem nenhum propósito em ir para a escola.

Quando nós fomos para a escola, fomos mantidos lá com uma estória: se você se esforçasse, fosse bem e tirasse um diploma universitário, você teria um emprego. Nossas crianças não acreditam nisso. E elas têm razão. Hoje, é melhor ter um diploma to que não ter. Mas não é mais uma garantia. Especialmente se o caminho até lá marginaliza todas as coisas que você acham que são importantes a seu respeito.

Então as pessoas dizem que é preciso elevar os padrões, como se estivessem descobrindo a pólvora. Jura? Sim, devemos. Por que rebaixaria? Ainda não me deparei com um motivo para rebaixá-los.

O problema é que o atual sistema de educação foi desenhado e concebido e estruturado para uma outra era. Foi concebido na cultural intelectual do iluminismo. E nas circunstâncias econômicas da Revolução Industrial. Antes da metade do século XVII não existia sistema público de ensino. Você podia, talvez, ser educado pelos Jesuítas, se tivesse dinheiro. Mas a educação pública, paga por impostos compulsórios, e oferecida de graça, era uma idéia revolucionária.

E muita gente era contra. Diziam: não é possível, para várias crianças de rua e filhos de trabalhadores, se beneficiar da educação pública. Eles não são capazes de aprender a ler e escrever. Por que estamos perdendo tempo com isso? O argumento foi construído sobre uma série de suposições a respeito de estruturas sociais e capacidades. Foi impulsionado por necessidades econômicas da época mas era atravessado por um modelo intelectual da mente que é, essencialmente, a visão do iluminismo sobre a inteligência.

A real inteligência consiste da capacidade para certo tipo de dedução lógica e o conhecimento dos clássicos. O que passamos a conhecer como habilidade acadêmica. Isso está encravado na genética da educação pública; de que existem dois tipos de pessoa: acadêmicas e não acadêmicas. Pessoas inteligentes e pessoas não inteligentes. E a consequência é que várias pessoas brilhantes pensam que não são porque estão sendo julgadas por esta visão particular da mente. Então, temos duas vertentes: econômica e intelectual. E a minha visão é que este modelo provocou o caos na vida de muita gente.

Foi ótimo para alguns. Algumas pessoas se beneficiaram muito deste modelo. Mas a maioria não. Ao contrário, eles sofrem disso: esa é uma epidemia moderna, mal colocada e fictícia. Essa é a praga da TDAH.

Esse é o mapa da incidência de TDAH nos Estados Unidos. O mapa da medicação. Não me levem a mal. Eu não quero dizer que não existe TDAH. Não sou qualificado para dizer isso. Sei que a grande maioria dos psicólogos e pediatras pensam que ele existe. Mas ainda é motivo de discussão. O que eu sei, de fato, é que não é uma epidemia.

Essas crianças estão sendo medicadas com a mesma frequência com que tirávamos as amígdalas. E com a mesma base esquisita e pela mesma razão: modismo médico. Nossas crianças estão vivendo no período de estímulos mais intenso da história da Terra. Estão sendo atacadas por informações e a atenção delas é exigida por todas as plataformas: computadores, Iphones, anúncios, centenas de canais de TV e são castigadas por estarem distraídas. Distraídas do que? De coisas chatas! Da escola, majoritariamente.

Me parece não ser coincidência totalmente que a incidência de TDAH cresceu paralelamente ao uso dos testes padrão. Essas crianças estão tomando Ritalina, Aderal e tantas outras coisas, normalmente drogas muito perigosas, para focarem e se acalmarem.

Mas de acordo com isso aqui, a incidência de TDAH aumenta na medida em que você viaja para o leste do país. As pessoas começam a perder o interesse em Oklahoma. Quase não conseguem mais pensar direito em Arkansas. E quando chegam a Washington já enlouqueceram (e acredito que existem diferentes razões para isso!).

É uma epidemia fictícia. Se você pensar sobre isso, as artes, e não apenas as artes mas a ciência e a matemática também, mas falo das artes porque são a principal vítima dessa mentalidade corrente.

As artes lidam, especialmente, com a idéia da experiência estética. Na experiência estética, seus sentidos estão operando no pico. Você está presente no momento, quando está envolvido com essa experiência que está vivendo, quando está completamente VIVO. O anestésico é quando desliga seus sentidos. E se mata para o que está acontecendo. E muitas dessas drogas são isso. Nós estamos fazendo com que as crianças enfrentem o processo educacional anestesiando-as. E acho que deveríamos estar fazendo justamente o oposto. Não devíamos adormecê-las e sim acordá-las para o que têm dentro delas mesmas.

Mas o modelo que temos é o seguinte: um sistema de educação moldado pelos interesses do industrialismo e a semelhança dele. Lhes dou alguns exemplos:

As escolas estão organizadas como linhas de montagem. O sino toca, áreas separadas, especialidades que não se interconectam. Ainda educamos as crianças em fornadas. Entram no sistema pela idade. Por que? Por que essa suposição de que o que têm em comum é a idade?

A coisa mais importante é a data de fabricação?

Eu conheço crianças que são muito melhores que outras, da mesma idade, em algumas disciplinas.

Ou em diferentes horários do dia. Ou melhores em grupos pequenos e não grandes. As vezes, preferem ficar sozinhas. Se você está interessado em um modelo de aprendizagem, não começa com essa mentalidade de linha de montagem. Isso diz respeito, essencialmente, a conformidade. E aumenta com os testes padrão e o currículo padrão. Tudo é a padronização. Acho que deveríamos seguir na direção diametralmente oposta. É isso que quero dizer quando fala em mudar o paradigma.

Recentemente foi feito um excelente estudo sobre pensamento divergente. Pensamento divergente não é a mesma coisa que criatividade. Eu defino a critivade como o processo de ter idéias originais que tem algum valor. Não é sinônimo, mas é capacidade essencial para a criatividade. É a habilidade de ver várias respostas possíveis para uma pergunta. Várias maneiras diferentes de interpretar a pergunta. Pensar para os lados, não pensar de forma linear ou convergente apenas. Ver respostas múltiplas e não apenas uma.

Aqui vai um exemplo. Você pode dar quantos usos diferentes a um clips? A maioria das pessoas provavelmente vai pensar em 10 ou 15. As pessoas boas nisso podem se sair com 200. E chegam lá perguntando: o clips pode ter duzentos pés e ser feito de espuma de borracha? Ou tem que ser um clips de papel como nós conhecemos?

O teste foi feito com 1.500 pessoas em um livro chamado grandes pontos e mais além. Se você atingisse um determinado patamar, seria considerado um gênio do pensamento divergente. Minha pergunta prá vocês é essa: que percentagem dos 1.500 testados atingiu o nível de gênio do pensamento divergente?

Todos eram alunos de Jardim da Infância. 98%. Mas era um estudo longitudinal. Testaram as mesmas crianças cinco anos depois, na idade de 8 a 10 anos. E testaram novamente outros cinco anos depois, na idade de 13 a 15 anos. Aí vem o padrão. Isso conta uma estória interessante. Você poderia imaginar isso indo para em qualquer sentido. Começa não sendo muito bom mas melhor na medida em que envelhece. Mas isso mostra duas coisas: todos nós temos essa capacidade. E dois, ela quase sempre deteriora.

Agora, muitas coisas aconteceram com essas crianças enquanto elas cresceram. Mas a mais importante, estou convencido, é de que agora elas se tornaram educadas. Passaram dez anos na escola ouvindo que existe uma resposta, no verso. E não olhe, nem copie, isso é fraude. Fora da escola, isso se chama colaboração. Isso não é porque os professores querem assim. É porque aconteceu assim. Porque está na genética da educação.

Temos que pensar de forma diferente a respeito da capacidade humana. Temos que superar esse conceito antigo de acadêmico e não acadêmico. Abstrato. Teórico. Vocacional. E ver como realmente é: um mito. Em segundo lugar, temos que reconhecer que a maior parte do aprendizado acontece em grupos. Colaboração é essencial para o crescimento. Se atomizar as pessoas, separá-las e julgá-las separadamente, vamos criar uma disjunção entre elas e o ambiente natural do aprendizado.

Em terceiro lugar, é crucialmente a respeito da cultura das nossas instituições. Os hábitos das nossas instituições e os habitats que ocupam”.



O Zé Povinho trouxe (acima) uma segunda palestra desta série, que está bombando no You Tube (esta com legendas em português direto no vídeo).

Para outras vídeo-palestras da RSA, clique aqui.



O Nilton acrescentou sua colaboração (acima), que fala especificamente da deseducação continuada promovida por uma certa elite dominante.

O Jorge disse que este debate sobre educação no Brasil o faz lembrar das propostas do neurocientista Miguel Nicolelis.

Aqui, a proposta de Nicolelis para a Ciência brasileira.

Aqui, a reportagem da revista Science sobre o Brasil.

Aqui, Nicolelis pode ser candidato ao Nobel.

E devemos lembrar que a discussão toda começou por conta dos textos provocativos da Heloisa Villela sobre o transtorno do déficit de atenção.

Aqui, o primeiro.

Aqui, a resposta que o primeiro texto gerou, do médico Bruno Mendonça Coêlho.

Aqui, o segundo.

Aqui, o terceiro.

Uma discussão destas aqui no Viomundo e tem gente que prefere ler… a Veja.

A Folha Mente - A Bíblia e o Crucifixo

Reproduzo aqui o texto publicado no blogue Os Amigos do Presidente Lula em 09/01/2010.





Na Folha de São Paulo, somente para assinantes, a notícia".Em sua primeira semana, Dilma Rousseff fez mudanças em seu gabinete. Substituiu um computador por um laptop e retirou a Bíblia da mesa e o crucifixo da parede".

A Folha mente

A jornalista Helena Chagas, da Secretaria de Comunicação Social da presidência da República anunciou no Twitter a verdade dos fatos...

Em três mensagens, Helena disse:- Pessoal, só esclarecendo: A presidenta Dilma não tirou o crucifixo da parede de seu gabinete.A peça é do ex-presidente Lula e foi na mudança.

Aliás,o crucifixo,que Lula ganhou de um amigo no início do governo,é de origem portuguesa.

Mais: Dilma também não tirou a bíblia do gabinete. A bíblia está na sala contígua, em cima de uma mesa - onde, por sinal, a presidenta já a encontrou ao chegar ao Planalto.

E um último detalhe: Embora goste de trabalhar com laptop,a presidenta não mudou o computador da mesa de trabalho.Continua sendo um desktop.

A folha já está fazendo oposição

O PIG já fez e falou tanta besteira sobre Dilma e já apanhou tanto e não aprendeu nada.

1º. A Dilma, não pode  ser candidata porque ninguém a conhece (foi candidata)
 
2º A Dilma, candidata, vai ser um vexame na campanha (se portou bem)
 
3º A Dilma, na campanha sem o Lula vai ser um Fiasco (quebraram a cara)
 
4º A Dilma, no debate, vai ser um vexame ( foi melhor que o adversário)
 
A Dilma sempre um passo na frente deles (PIG)

A questão é: sem saber o porque do crucifixo ser tirado da sala, a manchete insinua que Dilma não quer o crucifixo, e a bíblia em sua sala

A Folha está passando por  mentirosa e tendenciosa. Não vai demorar muito, não vamos acreditar em uma só notícia que eles  escreverem.

Festival de Besteiras (ou é mal caráter mesmo!) que Assolam a Grande Imprensa Golpista - PIG

Auxilie a divulgar a lista dos ColOnistas Golpistas do PIG


São 33 colonistas golpistas do PIG com 40 frases deles atacando o Governo Lula.
Ficou muito bom, caso queiram ver e divulgar, aqui está o link:

http://frasesdadilma.wordpress.com/partido-da-imprensa-golpista/frases-nesses-8-anos/

Abraços

 O PIG nesses 8 anos

Por @Porra_Serra_

Esse é um post colaborativo, caso você possa ajudar com mais frases do PIG, por favor entre em contato.

Pretendo nesse post mostrar o que disseram os “colOnistas” do Partido da Imprensa Golpista nesses 8 anos de Governo Lula, na medida do possível citarei os links das frases e mostrando como os argumentos de tais pessoas são de extrema falsidade, fundamentados por preconceitos, racismos e ódio ao Governo Lula.

O link com a frase original encontra-se na imagem, em vermelho o link desmentindo o PIG:



“Lá [em Honduras] como cá houve, na verdade, um contragolpe. Aqui, por uma ação militar que deixou o Congresso diante de um fato consumado: a invacância da presidência, com a fuga de Goulart para o exterior. Lá, por uma ação totalmente dentro da legalidade.” (Alexandre Garcia, em 29/12/2009.)

Comentário: Documentos vazados pelo Wikileaks comprovam que o EUA assume ter ocorrido um golpe de Estado ilegal


“Na cobertura da tragédia da TAM, a grande imprensa se portou como devia. [... Ela] foi, honestamente, testando hipóteses, montando um quebra-cabeça que está longe do fim.” (Ali Kamel)

Comentário: Embora a mídia jogasse a responsabilidade pela a tragédia no Governo Lula, o acidente foi causado por falha humana


“Lula ressuscita a CPMF para vingar-se dos que sepultaram o sonho do terceiro mandato.” (Augusto Nunes em 5 de novembro de 2010)

Comentário: Por ser um estadista, Lula sempre respeitou o jogo democrático e nunca visou o terceiro mandato.
“Eu não estou dizendo que Lula é nazista. [...] O que estou dizendo é que Lula e o PT, de modo geral [...] têm sistematicamente recorrido a símbolos e táticas que [o teórico nazista] Carl Schmidt de bom grado aprovaria.” (Bolívar Lamounier, 22/10/2010 Sobre a campanha)
Comentário: A campanha de José Serra para a presidência utilizou redes neonazistas para caluniar a Dilma Rousseff
“Todos os limites foram ultrapassados; não há como o Congresso postergar um processo de impeachment contra Lula. Ou melhor, a favor do Brasil.” (Boris Casoy, “Folha de S. Paulo”, 28 de março de 2006)
Comentário: O mensalão nunca foi provado. O PIG tentou usar o escândalo para golpear o Governo Lula
“Duzentas pessoas estão mortas. Elas devem ser somadas às 154 vidas segadas no Boeing da Gol que colidiu com o jato Legacy. Balanço terrível do caos da aviação: 354 vítimas da incompetência, da corrupção, da omissão e do desgoverno.” ”O presidente é o responsável” (Carlos Alberto Di Franco)
Comentário: Desligamento do transponder pelos pilotos no jato Legacy ocasionou o acidente
Não se pode dizer que o ano foi bom para a economia do Brasil.” (Carlos Alberto Sardenberg, Rádio CBN em 28 de dezembro de 2009)

Comentário: Em 2009, enquanto os países sofreram grave recessão e cortes de emprego, o Governo Lula continuou a política de geração de empregos. O saldo de empregos foi de 1.765.980
“A provável reeleição de Lula é sinal de que, para boa parte dos brasileiros, a ética e a honestidade definitivamente deixaram de ser valores em si mesmas, para tornarem-se qualidades subjetivas.” (Cora Rónai, em 28 de setembro de 2006)
Comentário: O PIG mostra não suportar o jogo democrático, muito menos respeitar o voto soberano e o povo brasileiro.
“Fato é que os Poderes, os partidos, os políticos, as instituições, as entidades organizadas, a sociedade estão todos intimidados, de cócoras ante um mito que se alimenta exatamente da covardia alheia de apontar o que está errado.” (Dora Kramer, “Uma Nação de Cócoras” 15/10/2009)
Comentário: A dondoca indignada por ninguém escutar seu cacarejar.

“O segundo erro foi tratar como autêntica uma ficha cuja autenticidade, pelas informações hoje disponíveis, não pode ser assegurada – bem como não pode ser descartada.” (Folha de S. Paulo sobre a ficha falsa do DOPS sobre Dilma Rousseff)
Comentário: Papai Noel, Coelhinho da Páscoa, Bicho Papão e ET de Varginha. A autenticidade desses personagens não pode ser assegurada – bem como não pode ser descartada.
“E, obviamente, esses meios de comunicação estão fazendo de fato a posição oposicionista deste país, já que a oposição está profundamente fragilizada. E esse papel de oposição, de investigação, sem dúvida nenhuma incomoda sobremaneira o governo.” (Judith Brito, presidente da Associação Nacional de Jornais, em 17 de março de 2010)
Comentário: Estamos esperando os meios de comunicação serem honestos e dizer que são de oposição
“A irritação do presidente Lula com as críticas demonstra a dificuldade de conviver com a democracia.” (Marco Antonio Villa, Folha de S. Paulo, 24 de setembro de 2010. Contexto: Lula criticou a imprensa)

Comentário: Como diz o Lula: “Não existe maior censura do que a ideia de que a mídia não pode ser fiscalizada”
“O PT vai pensar com mais cuidado na escolha de seu candidato para a Presidência. Será mesmo a Dilma Rousseff? Se alguém quiser dar nome a um poste, pode chamá-lo de Dilma. Ela nunca foi eleita para um cargo representativo, não tem experiência eleitoral. Como pretendem jogá-la na eleição de 2010, que se anuncia como a mais disputada da história republicana do Brasil?” (Marco Antonio Villa, no “Estado de S. Paulo” 28/10/2008)
Comentário: Uma mulher que lutou contra a ditadura, foi barbaramente torturada, Secretária Municial da Fazenda, Secretária de Minas e Energia, Ministra de Minas e Energia, Ministra da Casa Civil e Presidenta do Brasil pode ser considerada um poste?
“Serra foi atingido, sim, por uma bobina de papel crepe (o tal ‘artefato’) que, arremessado com força, pode provocar danos graves na pessoa atingida.” (Merval Pereira, em 24 de outubro de 2010)

Comentário: O fato é que José Serra foi atingido somente uma vez e por uma bolinha de papel, contrariando a versão do PIG.

“Depois de aparelhar o estado por oito anos, numa versão petista de ‘o estado sou eu’, Lula bradou ontem num comício em Campinas que ‘a opinião pública somos nós’. Do alto de sua popularidade, nosso Luis XIV tropical acha definitivamente que tomou posse do povo brasileiro.” (Lauro Jardim, em 19 de outubro de 2010.)
Comentário: O PIG nervoso por descobrir através do Lula que o povo brasileiro são seres pensantes.

“Se o Serra ganhasse, faríamos uma festa em termos das liberdades.” (Demétrio Magnoli, 1/3/2010).

Comentário: Que liberdade o Serra prega? A de imprensa? Logo ele que é responsável por demissões de jornalistas e roubo de gravações na CNT?

“Impressionante como a política atrai vagabundo e picareta, aproveitar pelo presidente da república que não vale nada,vai demorar gerações para que o Brasil desfaça o mal que o Lula fez, eu tenho que desmistificar esse picareta que está na presidência da república” (Marcelo Madureira, Manhatan Connection, 03 de outubro de 2010)
Este governo que está aí é um governo autoritário que não perde a oportunidade de mostrar seu autoritarismo(TV Estadão, 02 de março de 2010)
Comentário: Caceta & Planeta acabou, mesma tática de Tasso Jereissati e César Maia: Ao ficar desempregado, ataque o Lula por toda frustração e impotência guardada ao longo da vida.

“Dilma não é uma ameaça ao vernáculo ─ mas à segurança nacional. Essa mulher evidentemente não tem a menor condição de representar um único brasileiro ─ sequer seu neto Gabriel, ainda ‘unborn’. (…) No dia em que o Criador, depois da última cinzelada na criatura, ordenou ‘Fala Dilma’, o mito começou a ruir.” (Celso Arnaldo, no site da “Veja”, 16/5/2010)
Comentário: O neto da Dilma nem havia nascido e o PIG já começou a bombardeá-lo. “O mito começou a ruir”? Dilma Presidenta.

“Cada vez mais, Lula tem menos chances. A pesquisa Ibope divulgada nesta terça-feira pelo Jornal Nacional mostra que o presidente Lula foi atingido em cheio pelas denúncias.” (Cristiana Lôbo, em artigo no jornal “O Globo” 29/8/2005)
Comentário: Cristiana Lôbo como jornalista é uma ótima vidente. Ops, nem isso!

O Brasil pode não aderir, mas é incapaz de impedir a formação da Alca.” (Eurípedes Alcântara, em artigo na revista “Veja” 15/10/2003)
Comentário: Ministro Celso Amorim disse tudo sobre o Alca: “(…)foi melhor talvez mesmo não ter tido a Alca. A crise nos EUA demonstrou isso. Nós ficamos mais protegidos, tivemos mais liberdade. E pudemos investir numa política Sul-Sul. E nada foi mais importante do que o processo de integração da América do Sul


“Gripe [suína] pode afetar até 67 milhões no Brasil em até oito semanas. [...] De 3 milhões a 16 milhões desenvolverão algum tipo de complicação a exigir tratamento médico e entre 205 mil e 4,4 milhões precisarão ser hospitalizados.”Helio Schwartzmann, em matéria na “Folha de S. Paulo” 19/7/2009)
Comentário: Documentário estrangeiro (legendado) mostra o quão golpista foi essa ”Operação Pandemia”

Aécio fecha acordo para ser vice de Serra.” (Kennedy Alencar, em coluna na “Folha de S. Paulo” 17/5/2009)

Comentário: Mais uma barrigada… quer dizer, furo jornalístico.

O governo Lula terminou quando ele não soube ou não pôde enfrentar sem medo o mar de lama do caixa 2 do PT, do mensalão de Delúbio Soares e das falcatruas alimentadas pelo loteamento de cargos públicos.” (Lucia Hippolito, em artigo no “Globo” 2005)

Comentário: Será que a Lucia Hippolito também estava bêbada ao escrever? (Youtube)

“Lula, o Lírico da Marolinha, deveria se desculpar pela besteira que falou. O efeito da crise no Brasil, no que concerne ao emprego (ver um dos posts abaixo), está mais perto mesmo de uma tsunami.” (Reinaldo Azevedo, em post no site da “Veja” 14/1/2009).
Comentário: Mais uma vez terei de citar, o que houve foi um tsunami de empregos. Em 2009, enquanto os países sofreram grave recessão e cortes de emprego, o Governo Lula continuou a política de geração de empregos. O saldo de empregos foi de 1.765.980
“Vocês viram essa? Lula, ao deixar a Presidência, quer escrever de vez em quando. Sim, vocês leram direito: escrever” (Ricardo Setti, Veja, 28 de outubro de 2010)

Comentário: Silvio Santos (empresário), Bill Gates (empresário – Microsoft), Michael Dell (empresário – Dell) e Steve Jobs (empresário – Apple) não cursaram ensino superior. Por que será que falam tanto do Lula? O PIG se mata de inveja, não conseguem aceitar que Lula é “O Cara”.

“Por que devemos curvar-nos ante a magnificência presidencial de um pervertido que se gaba de ter tentado estuprar um companheiro de cela e diz sentir nostalgia do tempo em que os meninos do Nordeste tinham – se é que tinham – relações sexuais com cabritas e jumentas?” (Olavo de Carvalho, Diário do Comércio 20/12/2010)
Comentário: Como todos sabemos, a história do estupro é falsa. Mas o Olavo de Carvalho com certeza ganhou o troféu de FILHO DA P* do ano com esse comentário.

“(…) com Lula no poder o Brasil tornou-se, de forma premeditada, um dos países mais corruptos do mundo, onde a população se deixa escravizar seis meses ao ano para, entre outras mazelas, financiar o incontrolável aparelhamento da máquina pública, a bilionária propaganda enganosa, os “movimentos sociais” criminosos, as incontáveis ONGs parasitárias, o fausto palaciano, os partidos políticos de aluguel, programas sociais fraudulentos, etc., para não falar no enriquecimento súbito e milionário de amigos e familiares” (Ipojuca Pontes, “Lula, o filho do Mal” 21 setembro de 2009)
Comentário: Como vocês veem, o Brasil é o pior lugar do mundo para se morar.

“É óbvio também que ao longo dos últimos anos os fatos se impuseram, de maneira impiedosa, aos que elogiaram a política externa de Lula como um de seus grandes feitos. Quem sabe perdeu-se muito tempo à procura do ponto G.” (William Waack, Globo, 29 de junho de 2007)

Comentário: Saiu no jornal alemão Der Spiegel: “Lula salta para a Grande Liga da diplomacia mundial“. Quem tem credibilidade?
A biografia de Lula será escrita nos tribunais. O julgamento histórico de seus oito anos no poder estará estampado numa série de inquéritos penais.” (Diogo Mainardi, Veja, 20 de março de 2010)
Comentário: A biografia do Lula está concorrendo ao Oscar.
“Sobre o livro ‘Lula, minha anta‘, no caso é anta substantivo e não adjetivo. Eu não tenho grande apreço pelo intelecto do presidente mas nesse caso é animal de caça, eu caçei esse bicho durante 2 anos e ele conseguiu fugir” (Diogo Mainardi, no Programa do Jô)
Na única vez que fiquei ao lado do Lula, eu cometi um ato criminoso. Isso deve ser um indicativo de alguma coisa” (Diogo Mainardi, no Programa do Jô falando que participou de uma greve”)
Comentário: Mainardi como todos sabem, sofre de inveja crônica. Além disso, é citado pelo Nassif como lobista de Daniel Dantas.

“A chamada política nacional dos direitos humanos do governo Lula põe fim à liberdade de expressão e opinião dos meios de comunicação e de pesquisa científica. Ainda dá um chute no balde de nossa galinha dos ovos de ouro, o agronegócio. Comparadas com isso aí, as reformas de base de João Goulart que levaram os militares ao poder em 64 é café pequeno, mas hoje o presidente assina sem ler, a oposição também não lê e os militares, bem, alguém sabe por onde anda os militares?” (José Nêumanne Pinto, SBT)
Comentário: Por um momento pensei que Nêumanne estivesse convocando um golpe militar. É incrível como o PIG que prega “liberdade de imprensa” e ao mesmo tempo adora uma ditadura.

Dilma parece estar no seu inferno astral. Além da radioterapia, ela enfrenta a entrada em cena de Marina, o empate com Ciro nas pesquisas, o envolvimento desgastante de Lula e do PT com a defesa de Sarney e, enfim, a cristalização da imagem de mentirosa (diploma, dossiê contra FHC, embate com Lina Vieira, versões divergentes de sua ação no caso Varig)” (Eliane Cantanhêde, Pulverização Governista, agosto de 2009)
 Comentário: Lina Vieira é casada com ex-ministro de FHC e suspeita de tráfico de influência e prevaricação. Dilma Rousseff, a presidenta do Brasil, é a mentirosa?

“O governo tem que ter um plano para enfrentar a recessão. (…) O problema da tese da marolinha é que ela foi um diagnóstico errado e quando o governo erra no diagnóstico, ele não vê o que está realmente acontecendo na economia. (…)” (Miriam Leitão, no Bom Dia Brasil (Globo) em 2009)
Comentário: Chega a ser cômico as análises da Miriam Leitão, só para citar: “Brasil ganha nota máxima em medição da reação à crise” e “Brasil recebe elogios por reação à crise global”. Mais uma barrigada do PIG.

“OK, NINGUÉM É perfeito. Mas por um momento Obama nos pareceu a pessoa mais perfeita do mundo; aquele presidente que adoraríamos ter. Mas pouco tempo passou para ele dar uma pisada de bola. Foi quando disse, de maneira elogiosa, que Lula era o “cara”. Tudo bem, ele não pode saber de tudo o que acontece no Brasil, mas para isso tem 500 assessores que deveriam contar as barbaridades que o nosso presidente diz -e permite que façam.” (Danuza Leão, Folha de São Paulo, 12 de abril de 2009)
Comentário: É com “complexo de vira-latas”, o que vem de fora é melhor. O PIG acha tudo de fora bonitinho, já o que é brasileiro é ruim. Veja o discurso de Lula sobre isso (Youtube)
“A idéia de comemorar as bodas de pérola com uma festa caipira não podia ter sido pior. O Brasil tem tantos regionalismos bacanas, uma culinária riquíssima, várias maneiras de ser cheias de ginga e charme que deslumbram o mundo inteiro, e o presidente e dona Marisa Letícia vão escolher logo uma caipirada dessas?” (Danuza Leão, 15 de junho de 2004)
Comentário: O PIG possui um ódio enorme do povo e de sua cultura.

“Os fatos reais: com a eleição de Lula, uma quadrilha se enfiou no governo e desviou bilhões de dinheiro público para tomar o Estado e ficar no poder 20 anos. Os culpados são todos conhecidos, tudo está decifrado, os cheques assinados, as contas no estrangeiro, os tapes , as provas irrefutáveis, mas o governo psicopata de Lula nega e ignora tudo. Questionado ou flagrado, o psicopata não se responsabiliza por suas ações.
Comentário: Olavo de Carvalho chama o Lula de pervertido e estuprador, já Jabor chama de psicopata. Essa é a ética do PIG


Lula deve desculpas a Serra. Chamou-o de mentiroso sem ver os vídeos que reconstituem o incidente. Se os tivesse visto, não teria mentido, pois só uma pessoa desonesta (e as houve, muitas) não via que retratavam dois episódios, distintos. Serra foi atingido duas vezes, por uma bola de papel e por um objeto mais pesado. A entrada de Nosso Guia [Lula] no debate foi um golpe desleal, demagógico. Se tivesse ocorrido um “dia da farsa”, com Serra simulando uma agressão, teria havido uma malfeitoria de candidato. Infelizmente o farsante foi Lula” (Elio Gaspari, 24 de outubro de 2010)
Comentário: O Indio da Costa deve estar certo então: “Eu estava ao lado do Serra quando aquele pacote enorme bateu na cabeça dele e fez até barulho, tinha 2kg. Veio numa velocidade enorme” Um OVNI
sexual
(*) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG (*) que combatem na milícia para derrubar o presidente Lula. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.
(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.